A cerveja como conhecemos em garrafa nem sempre existiu, algumas décadas atrás, ainda era difícil entender a microbiologia da bebida, e os cervejeiros passavam sufocos quando o assunto era a durabilidade com qualidade.
Mas tudo mudou no século XIX, quando o homem deu um passo à frente para acabar com as infecções que tanto assombravam as pessoas na época. Este homem foi Louis Pasteur, um microbiologista que desenvolveu a técnica da pasteurização e um grande amante das bebidas fermentadas.
Detalhe importante: ele descobriu que as leveduras eram organismos vivos, assim cerveja, vinho e o pão eram um grande mistério. A partir dessa descoberta, começou a ser obrigatória a fervura das ferramentas cirúrgicas com água quente, na esperança de não proliferar infecções.
Mas onde entra a pasteurização da cerveja?
É basicamente o processo de fervura da bebida/alimento, para que esses microrganismos como os lactobacilos sejam reduzidos e não prejudiquem a qualidade do alimento a longo prazo. Assim, é possível armazená-la em temperatura ambiente e por muito mais tempo sem qualquer prejuízo.
Isso quer dizer que a cerveja em garrafa é diferente do chopp?
O processo de fabricação desde a criação e fermentação são os mesmos, a única coisa que diferencia é que a garrafa passa pela pasteurização e o chopp vai para o barril sem passar pelo processo.
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